CEI Augusto César Sandino sofre com falta de estrutura

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O coletivo de professores e os alunos do CEI
Augusto César Sandino tem enfrentado uma dura realidade no chão da escola. A
unidade, que oferta ensino integral, não conta com refeitórios ou pátios
cobertos. Ou seja, em dias de chuva, como os que ocorreram no início dessa
semana, as cerca de 600 crianças que estudam no CEI chegam a passar quase nove
horas em sala de aula. Até mesmo a cancha coberta da escola alaga com
facilidade.

Estrutura

A solução temporária encontrada para driblar a
falta de um refeitório foi utilizar a área do complexo destinada ao
contraturno. Porém, como a quantidade de alunos é grande e o espaço não
comporta a totalidade de estudantes do CEI, há um revezamento. Com isso, as
crianças têm, em média, apenas 20 minutos para as refeições, o que está longe
de ser o mais adequado.

A escola também sofre com o quadro reduzido de
inspetores e, ao invés de funcionar com os nove trabalhadores que estão
previstos no quadro de funcionários da unidade, o CEI conta com apenas quatro
inspetores. Menos da metade do que seria necessário!

Um dos trabalhadores tem a função de
atendimento e de ajudar as professoras e professores com materiais necessários
para as atividades diárias. Os outros três se dividem nos três blocos da
unidade. Em 2015, havia sete inspetores na unidade, número já reduzido para a
demanda da escola, mas o início deste ano se mostrou ainda pior.

Mobilização

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As professoras e professores do CEI Augusto
César Sandino já entenderam que o caminho é a mobilização e a união da escola
com a comunidade. E, como forma de pressionar a administração municipal, um
grupo de profissionais da escola organizou mais um canal de diálogo com a
comunidade do entorno da unidade e tem chamado as mães, pais e responsáveis dos
alunos a se somarem nessa luta. A comunidade tem feito denúncias pelo 156 e também
na página da Prefeitura no Facebook.

É importante salientar que essa não é uma
situação específica do CEI Augusto César Sandino e muito menos uma exceção na rede
municipal de ensino de Curitiba. Muitas escolas enfrentam os mesmos problemas e
são negligenciados pela administração municipal.

Enquanto a Prefeitura de Curitiba faz
propaganda da gestão Fruet usando a educação como chamariz, é essa a realidade
que os trabalhadores do município e os alunos da rede enfrentam ao chegar nas
unidades.

Por isso, se a sua escola está passando por uma
situação parecida, faça como os professores do CEI Augusto César Sandino,
convoque a comunidade para discutir os problemas da unidade e organize uma
denúncia coletiva sobre as condições de trabalho e ensino da escola. Só a luta
muda a vida!

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