Comunidade escolar convive com potenciais focos do mosquito da dengue

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20160222_uei_abandonada

A
comunidade da Escola Municipal Mansur Guérios está preocupada com os focos das
larvas do Aedes aegypti, mosquito que
pode transmitir dengue, zika vírus e febre chikungunya. Isso porque em frente à
escola há um terreno que está abandonado há mais de um ano e é um prato cheio
para o mosquito. O terreno, onde deveria funcionar a Unidade de Educação
Integral (UEI) da E. M. Mansur Guérios, é de responsabilidade da Prefeitura de
Curitiba.

Em visita à
Escola na manhã desta segunda-feira (22), a direção do SISMMAC registrou em
fotos a situação de abandono e risco do terreno, que tem servido como depósito
de lixo e acúmulo de água. As alunas e alunos do Mansur convivem diariamente
com esse risco, basta atravessar a rua para alcançar o terreno e, nos momentos
de entrada e saída dos estudantes, quando a aglomeração de pessoas é ainda
maior, é inevitável não se aproximar do local.

Para além
do risco relacionado ao mosquito da dengue, o local exala um odor forte, que pode
ser sentido por qualquer pessoa que passa pelos arredores, e tem a sua
estrutura depredada constantemente.

A administração
municipal da cidade tem promovido a campanha Curitiba contra a dengue,
entretanto, é possível encontrar o foco do mosquito num terreno de
responsabilidade da própria Prefeitura. A comunidade do entorno da Escola
Municipal Mansur Guérios reivindica que a gestão Gustavo Fruet, que convoca
toda a população para ser um agente contra o Aedes aegypti, também se comporte como um agente contra o mosquito.
Pois, se um terreno que a própria Prefeitura deveria zelar e proteger, tem
funcionado com um potencial criadouro do Aedes
aegypti
, o que podemos esperar dos demais locais da cidade?

E nós
sabemos que esse problema não se restringe apenas à realidade da Escola
Municipal Mansur Guérios. Enquanto a Secretaria Municipal da Educação (SME) e
os núcleos regionais determinaram que as professoras e professores da rede
devem fomentar a campanha contra a dengue com os estudantes, as próprias
escolas podem ser potenciais focos da larva do mosquito, principalmente, depois
de dias de chuva como esse.

A Escola
Municipal CEI do Expedicionário sofre com alagamentos há anos. Em dias como o
de hoje, que chove sem parar, a cancha de areia não dá conta de absorver a água
e as poças podem ser vistas por dias no pátio da escola. O mesmo ocorre com o
parquinho da unidade.

A escola
recebeu a visita de técnicos da Prefeitura em 2015, mas nada foi feito à
respeito e a unidade não obteve nenhum tipo de resposta da administração
municipal.

Na próxima semana,
haverá assembleia de pais na escola. Entre os pontos a serem discutidos no
encontro, está a mobilização da comunidade escolar para pressionar a Prefeitura
a fazer algo a respeito dos constantes alagamentos sofridos pela escola.

Se a sua
escola está passando por uma situação parecida, converse com as mães, pais e
responsáveis dos alunos e organize uma mobilização com o conjunto da comunidade
escolar! Vamos juntos combater o Aedes
aegypti
e fazer com que a Prefeitura faça a sua parte!

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