SISMMAC cobra pagamento da dívida da Prefeitura com o IPMC

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A direção do SISMMAC voltou a cobrar
informações sobre a regularização dos aportes da Lei 12.821/2008 para o Instituto
de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC). A cobrança foi
feita na última reunião do Conselho de Administração do IPMC, realizada na
quarta-feira (24).

Em resposta ao SISMMAC, a direção
do Instituto confirmou que a Prefeitura voltou a pagar os aportes em maio, após
nove meses de inadimplência. Entretanto, ainda não há previsão de quando a
dívida de R$ 212 milhões começará a ser paga.

Segundo a direção do IPMC, o parcelamento
aprovado na Câmara dos Vereadores aguarda sanção do prefeito Gustavo Fruet. Após
a lei ser sancionada, a Prefeitura ainda teria que estabelecer um convênio com
o Ministério da Previdência para só então iniciar o pagamento das 60 parcelas
previstas no projeto.

Se o ritmo continuar como está, é
possível que a administração sequer comece a quitar a dívida neste ano
. Durante
a tramitação do projeto na Câmara dos Vereadores, o SISMMAC e os demais
sindicatos que representam os servidores municipais foram contrários ao
parcelamento e reivindicaram que ao menos fosse garantida a quitação total da
dívida até o final do mandato de Fruet.

O momento é de alerta total em defesa de nosso direito à aposentadoria! Será necessário manter pressão para garantir o pagamento da dívida e para impedir novos rombos que prejudiquem
o Instituto e coloquem em risco o pagamento das futuras aposentadorias. A próxima
reunião do Conselho de Administração do IPMC está agendada para o dia 19 de
outubro.

Conselho analisa venda de seis imóveis do IPMC

No dia 24 de agosto, o Conselho
de Administração também analisou a proposta de vender seis imóveis que são
propriedade do IPMC. Segundo a direção do Instituto, são quatro prédios e dois
terrenos desocupados ou alugados, mas que não são lucrativos.

IPMC continuaria apenas com imóveis
que hoje estão alugados para a administração pública, como o prédio do Edifício
Delta, do ICS, dois CMEIS e um imóvel no Capão da Imbuia utilizado pela
secretaria de abastecimento.

Segundo a avaliação de uma empresa
privada contratada pela direção do IPMC, a venda dos seis imóveis deve gerar cerca de R$
37 milhões. Entretanto, os membros do Conselho decidiram que antes da venda é
necessário ter uma avaliação da Comissão de Avaliação de Imóveis (CAI), da
Secretaria Municipal da Administração. O tema voltará a ser debatido na próxima
reunião.

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