Os trabalhadores da Petrobras completam 18
dias de paralisação nesta terça-feira. O movimento que iniciou em Araucária, em
reação ao anúncio do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) e a demissão de mais de mil
trabalhadores, ganhou força e hoje soma mais de 20 mil trabalhadores em greve e
121 unidades da Petrobras com atividades paralisadas em todo país.
#@txt1244@#É com muita resistência que os trabalhadores
estão mantendo o movimento que foi julgado ilegal pelo Tribunal Superior do
Trabalho (TST) com ameaça de demissão em massa dos trabalhadores. O SISMUC, SISMMAC,
SIFAR e SISMMAR reiteram o apoio à greve dos trabalhadores que também é um
alerta sobre o sucateamento da empresa nacional e o aumento dos preços de combustíveis
e derivados, praticada pelo governo Bolsonaro.
Sucateamento
A empresa tem grande importância para manter a
segurança energética no país, por isso, entregar a Petrobras para a iniciativa
privada pode elevar ainda mais o preço dos combustíveis e derivados para a
população. Em uma ação da greve, petroleiros de Pernambuco e da Paraíba
chegaram a vender botijão de gás por R$ 35, demonstrando que a elevação do
preço é uma escolha política do governo.
O desmonte da Petrobras tem a ver com todos nós! É ajudando na luta
desses trabalhadores que mostramos nossa indignação e dizemos não ao desmonte empresa.
Diante das demissões e retiradas de direitos que os trabalhadores e suas
famílias têm enfrentado, somente a união da nossa classe como um todo pode
garantir que esses trabalhadores se mantenham firmes na luta pelos seus
direitos.
Defender a Petrobras é defender a soberania
nacional sobre nossas riquezas naturais. Todo apoio à luta dos trabalhadores!
Firmes!