Na terça-feira (25), depois de
várias negociações sem resultado, os professores da rede estadual do Paraná, em
conjunto com os demais servidores estaduais, entraram em greve por tempo
indeterminado para cobrar do governador Ratinho Jr. (PSD) o reajuste
salarial devido. O funcionalismo não recebe um ajuste desde 2016, e a
defasagem salarial já passa dos 17%.
Além do congelamento do salário,
os professores do estado também enfrentam a piora das condições de trabalho com
salas de aula lotadas, redução de hora atividade e ampliação da jornada dos
pedagogos. A categoria lutou bravamente no dia 29 de abril de 2015 contra
a gestão intransigente do ex-governador Beto Richa, e hoje volta às ruas em greve
para barrar a retirada de direitos
A Greve Geral dos servidores
estaduais exige também a retirada do Projeto de Lei Complementar 4/2019 que, assim
como o prefeito Rafael Greca fez no Pacotaço, apresenta uma série de ataques
que inviabilizam a carreira no funcionalismo público estadual.
O governador Ratinho Jr., durante
o período de eleições, prometeu que daria o devido reajuste aos servidores. No
entanto, o discurso mudou quando foi eleito, e agora diz que não há
possibilidade de cumprir com a palavra, pois ele precisa cuidar das finanças da
cidade. Além dos próprios servidores, quem mais perde com essa situação é a
população atendida por um serviço público desvalorizado e desmotivado.
Entendemos que só com luta é possível garantir direitos. Por
isso, A direção do SISMMAC apoia a greve dos professores e dos servidores
estaduais por nenhum direito a menos! Firmes!
