Greve dos excluídos: servidores da saúde pararam por 74 dias

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A trajetória de lutas dos trabalhadores mostra que só com mobilização se conquista vitórias. A organização dos servidores da Saúde em Curitiba garantiu uma conquista importante com a Greve dos Excluídos.

O movimento uniu trabalhadores de 39 categorias diferentes de servidores da Saúde de Curitiba que tinham sido excluídos do projeto de lei, do então prefeito Luciano Ducci, que reduzia a jornada dos servidores de outras 5 categorias para 30 horas semanais. Eram cerca de 1,2 mil servidores que estavam excluídos da proposta que beneficiava outros 6 mil trabalhadores.

A exclusão de um grupo de servidores provocou grande indignação que resultou na Greve dos Excluídos. Foram 74 dias, entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012, quando os servidores de locais como Laboratório Municipal, Vigilância Sanitária, Centro de Especialidades Médicas (CEM), CMAES e Centro Vida cruzaram os braços em defesa do respeito e igualdade com os colegas que iam ter a redução da jornada de 40 para 30 horas semanais.

Foi uma longa greve, com atos em praças da cidade, na Prefeitura, na frente das unidades, com muitas negativas, mas a resistência dos servidores mobilizados garantiu a redução da jornada para as categorias que haviam ficado excluídas do projeto. A redução foi implementada a partir de janeiro de 2014.

Lembrar da Greve dos Excluídos fortalece a união dos trabalhadores contra os intensos ataques para retirada de direitos. Seguimos firmes e com a independência da classe trabalhadora para construção da Greve Geral deste 14 de junho, contra a Reforma da Presidência do Bolsonaro, contra os cortes na Educação e contra os ataques aos direitos dos trabalhadores.

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