Greves de 2014 impulsionaram a conquista de novos planos de carreira

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Direitos são conquistados e mantidos com luta e mobilização. É isso o que a história da classe trabalhadora nos mostra a cada ano. E não é diferente para as servidoras e servidores municipais de Curitiba.
As greves de 2014 na educação municipal foram fundamentais para que as professoras e professores da educação infantil e também as do quadro próprio do magistério conquistassem a correção de injustiças históricas e os novos planos de carreira.
Foram cinco dias de greve na educação infantil, no mês de março, e três dias de greve no magistério, em março e agosto. A adesão foi massiva e a força dessas greves ganhou o apoio da população curitibana na defesa de que a qualidade da educação depende da valorização das trabalhadoras e trabalhadores das escolas e CMEIs. Para além dos dias de paralisação, o movimento continuou firme ao longo do ano para fazer pressão e acompanhar a tramitação dos projetos na Câmara Municipal.
Esses planos de carreira foram congelados com o pacotaço em 2017 e agora correm o risco de serem completamente desestruturados pela comissão formada pelo prefeito Rafael Greca.
Para não perder mais direitos e recuperar o que nos foi retirado, o caminho é o fortalecimento da nossa mobilização. Vamos unir nossa indignação a de milhares de trabalhadoras e trabalhadores por todo o país no dia 14 de junho para defender nossa aposentadoria, a manutenção do investimento em educação pública e combater os ataques aos direitos dos trabalhadores.

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