Intervenção do governo em sindicatos quer frear luta contra a Reforma

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Nove dias depois de enviar a Reforma
da Previdência ao Congresso, o governo Bolsonaro mostrou que está disposto a
passar por cima da Constituição para impedir o funcionamento dos sindicatos e
enfraquecer a resistência contra sua proposta desumana de retirada de diretos.

#@txt973@# Ao exigir que a contribuição
sindical deixe de ser descontada em folha e seja paga apenas por meio de boleto
bancário, a Medida Provisória 873 desrespeita o direito de livre organização
sindical dos trabalhadores e viola liberdades fundamentais garantidas na
Constituição Federal de 1988.

Diante da gravidade do assunto, a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade na última segunda-feira (11) para pedir que o Supremo
Tribunal Federal suspenda a eficácia da medida. A ação aponta as
irregularidades e destaca também o risco de os sindicatos ficarem sem
arrecadação e terem suas atividades inviabilizadas se a medida se manter.

MP ataca organizações de defesa da classe trabalhadora para aprofundar
a retirada de direitos

Planos de saúde, pagamento de empréstimos
e associações diversas têm desconto no contracheque, mas o governo só quer retirar
da folha de pagamento as contribuições sindicais decididas pelos trabalhadores.
O objetivo é tentar dificultar e em alguns casos até inviabilizar o
funcionamento dos sindicatos.

22 DE MARÇO: fortalecer a luta contra a Reforma da Previdência e
preparar a greve geral

A tentativa de intervenção do
governo Bolsonaro não irá frear a luta contra a Reforma da Previdência. No dia
22 de março, as servidoras e servidores de Curitiba se somarão à luta nacional
com mobilização nos locais de trabalho. Os sindicatos estão preparando
panfletos e cartazes para esse dia de mobilização e de preparação para a
necessária greve geral contra a Reforma da Previdência.

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