SISMMAC reforça a luta contra a Reforma da Previdência

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Na manhã desta segunda-feira (19),
o SISMMAC marcou presença nas mobilizações do Dia Nacional de Lutas contra a
Reforma da Previdência.

A manifestação, organizada por sindicatos
e entidades que compõem o Fórum de Lutas do Paraná, começou no Terminal
Guadalupe, com panfletagem para a população trabalhadora sobre os impactos da proposta.
O ato seguiu até o prédio da Previdência Social, na Praça Santos Andrade, e
terminou com uma aula pública na Boca Maldita.

O magistério de Curitiba esteve
presente no ato por entender que é fundamental fortalecer o calendário nacional
de luta contra a Reforma da Previdência, mesmo diante da posição vacilante das principais centrais sindicais que anunciaram esse Dia de Luta, mas não se empenharam efetivamente na sua construção.

Entretanto, é preciso
avançar para
além de um Dia Nacional de Luta. Para impedir a aprovação da
Reforma da Previdência e barrar a implantação dos ataques aprovados em 2017,
como a Reforma Trabalhista e a Lei das Terceirizações, é necessário mobilizar o
conjunto da classe trabalhadora na construção de uma grande greve geral. É hora de fortalecer a resistência a partir dos locais de trabalho para aumentar a pressão,
em um cenário marcado pela dificuldade do governo Temer (PMDB) em conseguir o número de votos necessários para aprovar esse grande ataque aos nossos direitos.

Votação da Reforma da Previdência e a intervenção militar no Rio de
Janeiro

O governo Temer (PMDB) corre
atrás dos 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência e
completar seu plano de ataques à classe trabalhadora para atender os
interesses do grande empresariado.

É preciso ficar alerta, mesmo com
o anúncio da intervenção militar no Rio de Janeiro. A ameaça de desmonte de
nossos direitos continua, pois Michel Temer já afirmou que pretende suspender a
intervenção quando tiver os votos necessários para aprovação da Reforma.

A Câmara dos Deputados deve votar
nesta segunda (19) o decreto que autoriza a intervenção das Forças Armadas na
segurança do Rio de Janeiro. 

Para justificar a intervenção,
Temer afirmou que a medida buscava combater a suposta “explosão de violência”
no Carnaval. Entretanto, dados oficiais do Instituto de Segurança Pública do
Rio (ISP) mostram que as ocorrências diminuíram em comparação com outros anos. Isso demostra que o verdadeiro objetivo do governo
é testar a resistência dos trabalhadores a uma intervenção militar, além de
criar uma cortina de fumaça que pode tirar a atenção da votação da Reforma da
Previdência.

Entenda os ataques por trás da Reforma da Previdência

A Reforma da Previdência coloca em risco o direito de se aposentar do conjunto da nossa classe, especialmente após a aprovação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização que facilitaram as demissões e permitiram formas de contratações ainda mais precárias.

A proposta do governo quer aumentar a idade de homens e mulheres para aposentadoria, cortar pensões, arrochar ainda mais os valores pagos das aposentadorias, dificultar ainda mais o acesso aos devidos benefícios previdenciários. Ou seja, querem atacar aqueles que pagam regularmente a Previdência e manter impune as grandes empresas caloteiras.

A propaganda feita pelo governo se desmancha a cada dia. Disseram que sua Reforma Trabalhista era para garantir empregos, mas a verdade é que o desemprego continua alto e as contratações informais aumentaram.

E a Reforma da Previdência também cumpre o mesmo objetivo: garantir a continuidade da sonegação das grandes empresas e ao mesmo tempo abrir a porteira para o sistema financeiro impor seus planos de previdência privada.

Para enfrentar esses ataques não há outra saída. Além de fortalecer o calendário nacional de mobilização, é preciso avançar também na construção de uma grande greve geral, que pare a produção e a circulação de mercadorias.

Essa é a única forma de resistência capaz de impedir a aprovação da Reforma da Previdência e de barrar a implantação dos ataques aprovados em 2017, pois afeta em cheio os lucros dos grandes empresários e da elite que manda em nosso país hoje.

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