Servidores de Campinas mantêm greve por direitos e reajuste

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20170901_campinas

Os servidores municipais de
Campinas entram em seu quinto dia de greve nesta sexta-feira (1). O movimento
teve início na última segunda e vem resistindo às ameaças e tentativas de
intimidação promovidas pelo prefeito Jonas Donizette (PSB).

A situação dos servidores de
Campinas é semelhante a que vivemos em Curitiba. A greve é a resposta dos
trabalhadores para resistir à política de retirada de direitos e de desmonte de
direitos sociais, como saúde e educação, imposta pelo prefeito com a desculpa
da crise.

No final do ano passado, Donizette
conseguiu pôr as mãos em parte dos recursos do Instituto de Previdência Social
do Município de Campinas (Camprev). Além disso, vem atrasando e parcelando
salários, piorou condições de trabalho e cortou investimentos em todas as
políticas sociais. A consequência é a falta de materiais básicos, de
medicamentos e de recursos humanos.

A campanha salarial dos
servidores municipais de Campinas começou em abril. Já são quatro meses de
enrolação, sem negociações efetivas, e o prefeito se nega até mesmo a cobrir a
inflação do último período. A única proposta feita é suspensão da campanha e 0%
(nada) de reajuste salarial.

O SISMMAC manifesta seu apoio à greve
dos servidores municipais de Campinas. Além dessa luta ser fundamental para
defesa dos serviços públicos no município, o exemplo de resistência contribuiu
para a luta do conjunto da classe trabalhadora diante da conjuntura de
profundos ataques que vivemos.

Ao não se intimidar diante das
ameaças do prefeito e ao atropelar a política de conciliação da atual direção
do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas (STMC),
mostram para o conjunto da nossa classe que é somente com luta que os
trabalhadores mantêm e ampliam direitos! Firmes!

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