Giro pela Educação: professores mobilizados por todo o país

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Rede estadual de
ensino de São Paulo tem indicativo de greve para 22 de setembro

Em assembleia no final do mês de agosto, as
professoras e professores da rede estadual de São Paulo aprovaram indicativo de
greve para 22 de setembro. Sem reajuste há 25 meses, cerca de 30 mil docentes
se reuniram na Praça da República, no centro da capital paulista. Além de
debater a pauta específica da categoria, os trabalhadores também contestaram o
ataque à Previdência que vem sendo anunciado.

As professoras e professores da rede estadual reivindicam
aumento emergencial de 16,6%, para repor a inflação acumulada entre julho de
2014 e fevereiro de 2016 e a implementação de uma mesa de negociação para
efetivar a meta 17 do Plano Estadual da Educação, que trata da equiparação do
salário dos docentes a outras categorias de profissionais com ensino superior.

Os professores também reivindicam a equiparação
de direitos dos professores temporários (categoria O) aos demais, convocação
dos concursados para preencher as vagas existentes, reabertura das salas
fechadas no último ano e arquivamento definitivo da proposta de reorganização
escolar.

A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo
enrola os professores com o argumento de que é preciso esperar a renegociação
das dívidas dos estados, que tramita no Congresso Nacional, para abrir qualquer
tipo de negociação com os trabalhadores.

Professores do Ceará
terminam greve de mais de três meses

Após 107 dias de greve, os professores da rede
estadual do Ceará encerraram a paralisação no dia 9 de agosto. De acordo com o Sindicato
dos Professores e Servidores do Ceará (Apeoc), a mobilização conquistou um ganho
médio de 9% na remuneração dos professores, além de compromissos de melhorias
nas estruturas das escolas e na merenda escolar.

Os estudantes da rede estadual do Ceará também
fizeram parte da luta e ocuparam escolas da capital e dos municípios do
interior.

O encerramento da greve não foi consenso entre
os professores que estavam na assembleia e muitos acreditam que a paralisação
deveria ter sido mantida.

A greve, iniciada em 25 de abril, foi motivada
principalmente porque a categoria não recebeu uma proposta de reajuste pelo
governo do estado. A data-base dos servidores foi no 1º de janeiro e eles
reivindicavam 12,67% de aumento.

Após quase cinco meses
de greve, professores do Rio voltam às aulas

Os professores estatuais do estado do Rio de
Janeiro também voltaram às salas de aula depois de quase cinco meses de greve.
Entretanto, a categoria se mantém mobilizada para que as demais reivindicações
sejam atendidas. A paralisação começou no dia 2 de março e se manteve firme até
o final de julho.

O
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe) ainda está
levantando denúncias dos descontos de greve que não foram ressarcidos pelo
governo do estado. Entre os acordos firmados para que a categoria encerrasse a
greve, estava o pagamento do que foi descontado dos servidores da educação no
salário de junho.

A greve dos trabalhadores do Rio contou com o
apoio dos próprios estudantes, que promoveram a ocupação de dezenas de escolas
no estado.

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