Greves e ocupações se espalham pelo Brasil

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201606giro

Desde setembro do ano passado, quando começou a
onda de ocupações em São Paulo, mais de 500 escolas já foram ocupadas em sete
estados do Brasil.

Os secundaristas lutam por democracia e
infraestrutura para as escolas, contra os cortes de investimentos na educação e
contra as ameaças de privatização. Em estados como Ceará, Mato Grosso, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul, os estudantes declaram apoio e se unem à luta de
seus professores e servidores, que estão em greve junto com outras categorias
dos serviços públicos estaduais.

Conheça as reivindicações que
mobilizam a educação pelo país

·
66 escolas ocupadas no CEARÁ

Estudantes
reivindicam melhorias na estrutura das escolas, mais verba para a merenda
escolar e passe livre no transporte público. Professores estaduais estão em
greve desde último dia 25 de abril.

·
16 escolas
ocupadas no MATO GROSSO
Ocupações tiveram início no dia 22 de maio contra o projeto que entrega à
iniciativa privada a gestão de 76 escolas estaduais, por meio de parceria
público-privada (PPP). Professores estaduais estão em greve desde o último dia
30.

·
60 escolas
ocupadas no RIO DE JANEIRO

Os estudantes enfrentam pressão
do governo para desocupar as escolas, com uso de repressão policial. Os alunos
reivindicam eleição direta para diretores, mudanças no sistema de avaliação e
apoiam a greve dos professores iniciada no dia 2 de março.

·
GOIÁS: 28 escolas
ocupadas, entre dezembro e fevereiro de 2016, contra o projeto de privatização
que entregaria a gestão de escolas para a iniciativa privada por meio de
Organizações Sociais (OS).

·
SÃO PAULO: 213 escolas foram ocupadas em 2015 contra o projeto de reestruturação
que propunha o fechamento de escolas. Em maio de 2016, 13 escolas técnicas foram
ocupadas contra a precarização e o desvio da verba destinada para a compra de
merenda.

·
PARANÁ: Três escolas foram ocupadas em Maringá, entre os dias 18 e 30 de maio,
para cobrar melhorias na estrutura das escolas e na qualidade da merenda. As
ocupações foram suspensas com o compromisso do governador Beto Richa de
divulgar em 15 dias os resultados da Operação Quadro Negro, que investiga
desvios nas verbas na construção de escolas.

·
158 escolas
ocupadas no RIO GRANDE DO SUL
Os estudantes reivindicam
melhorias na estrutura das escolas e a retirada do Projeto de Lei 44/2016, que
visa privatizar a educação pública através das Organizações Sociais (OS).
Também exigem o fim do parcelamento dos salários dos professores, em greve
desde o dia 16 de maio.

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