Atentado na boate Pulse e a luta LGBT

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
epc_vigila_avpaulista_atentadoorlando_201606123173

Na madrugada do último domingo (12), 50 pessoas morreram
e pelo menos outras 53 ficaram feridas em um atentado nos EUA em Orlando,
Flórida. Um homem armado entrou numa boate chamada Pulse, cujo público alvo é o
LGBT, e abriu fogo. O atirador morreu algumas horas depois do massacre durante
um confronto com a polícia.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama,
em um comunicado sobre a tragédia, afirmou que o acontecimento foi um ato de
terror e ódio e ofereceu palavras de apoio às famílias das vítimas. Depois do
atentado do 11 de setembro, esse é o pior atentado terrorista já registrado nos
Estados Unidos.

Enquanto nos EUA esse massacre intensificou
ainda mais o debate sobre o controle de armamento no país e o terrorismo, o
resto do mundo também se manifestou em relação à cultura homofóbica que, no Brasil,
ainda é muito presente apesar de alguns avanços.

#@txt136@#A onda de propostas conservadoras também afeta a educação
em nosso país. Desde o ano passado, enfrentamos a ação de grupos organizados, ligados a algumas igrejas, que buscam impedir o debate sobre o tema nas escolas. A principal consequência foi a exclusão das metas do Plano Municipal
de Educação que previam o respeito à igualdade de gênero e à diversidade.

Diante da tragédia que ocorreu em Orlando, é necessário repensar o papel da escola na promoção do respeito à diversidade e no combate ao preconceito. Como professoras e professores comprometidos com a construção de uma
sociedade mais justa e igualitária, é nosso dever travar esse debate em
sala de aula para que nossos alunos cresçam respeitando todas as formas
de diversidade e sejam solidários a essa parcela da classe trabalhadora que luta diariamente para garantir seus
direitos.

Posts Relacionados