SISMMAC panfleta em defesa de direitos no ato do dia 10 de junho

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Na tarde da última sexta-feira
(10), a direção do SISMMAC participou da manifestação realizada na Praça Santos
Andrade, como parte do Dia Nacional de Mobilização organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A participação do Sindicato nessa
manifestação foi aprovada no Conselho de Representantes do último dia 7. O
objetivo foi entregar uma carta aos participantes, defendendo que a unidade
contra os ataques aos direitos dos trabalhadores deve ser a prioridade dos
protestos neste momento. A proposta de Reforma da Previdência, ameaça de
privatização de estatais e a Desvinculação das Receitas da União (DRU) foram
gestadas ainda no governo Dilma Roussef (PT) e vem sendo aceleradas no governo
interino de Michel Temer (PMDB)

Para o magistério de Curitiba, é
preciso que as trabalhadoras e trabalhadores organizem a resistência a esses
ataques com independência total frente aos governos: seja dirigido por Temer,
Dilma ou fruto de novas eleições realizadas num sistema eleitoral organizado
para manter tudo como está.

#@arq134@#
Ao invés de depositar ilusões de
que o governo A ou B pode resolver os problemas, é preciso preparar nossa mobilização e organizar a luta independente dos trabalhadores, a partir dos locais de trabalho, para enfrentar as ameaças de ataques que se intensificam!

Confira na íntegra a carta entregue pela direção do SISMMAC no ato do dia 10 de junho:

Carta da Direção do SISMMAC

Curitiba, 10 de junho de
2016

PARA
MANTER DIREITOS, CONSTRUIR A GREVE GERAL COM INDEPENDÊNCIA
DE GOVERNOS E
PATRÕES

A crise
econômica se agrava e o conjunto dos patrões querem mais dos nossos direitos
para sair da crise e aumentar seus lucros. Ora juntos e agora separados, os
governos Dilma-PT/Temer-PMDB gestaram em conluio as medidas centrais que
retiram os direitos da classe trabalhadora. A diferença deste governo interino em
relação ao anterior está sendo na forma mais agressiva e no ritmo que se
acelera para tentar impor a redução de direitos.

Vejamos as receitas escritas no governo PT/Dilma e aceleradas pelo
interino PMDB/Temer:

Reforma da Previdência

Aumenta a idade para
aposentadoria, iguala idade entre homens e mulheres além de congelar o reajuste
das aposentadorias.

Desvinculação das Receitas (DRU)

Permite retirar verbas da
Saúde, Educação e Seguridade Social para continuar pagando a questionável
dívida pública com dinheiro dos trabalhadores.

Projeto de Lei 257

Arrebenta com o
funcionalismo público do país inteiro, congelando salários, extinguindo
concursos públicos, liberando as demissões, retirando aposentadoria especial,
quinquênios e muito mais.

Privatização das Estatais

Entrega barato aos grandes
patrões a produção de setores essenciais da economia para apropriação privada e
com isso retirando ainda mais recursos das áreas sociais.

Também é
preciso lembrar dos ataques realizados recentemente como o Programa de Proteção
ao Empresário (PPE) que reduz salários e não garante emprego coisa nenhuma. As
graves alterações que dificultaram o acesso ao seguro-desemprego, auxilio
doença, pensão por morte (MPs 664, 665) e ainda a aprovação da Lei Antiterrorismo
que enquadra a luta por direitos, manifestações, greves e movimentos sindicais
e sociais como criminosos.

Diante disso,
devemos construir a necessária unidade de luta unificando diferentes setores e
organizações e isso se faz não defendendo o governo anterior, ou depositando
esperanças que novas eleições num sistema eleitoral organizado para manter tudo
como está vai resolver os problemas dos trabalhadores.

A necessária greve geral deve ser construída pelos
trabalhadores com total independência frente aos governos e autonomia frente
aos partidos políticos. Para nós, essa unidade na luta só será possível se o
combate à retirada de nossos direitos for a principal bandeira, pois é essa a
luta que será capaz de unificar as trabalhadoras e trabalhadores do país.

A luta deve ser feita nos locais onde a exploração,
a opressão e piora das condições de vida e trabalho são vividas, é hora de
ampliar as greves, as ocupações de fábricas e escolas e não por decreto, mas
enraizando a luta pela base para se construir a necessária Greve Geral.

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