Doações de materiais para a ocupação da Mabe podem ser entregues no CR

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Ainda dá tempo de participar da campanha de arrecadação de
material escolar para as filhas e filhos dos trabalhadores que ocupam a Mabe. Os
operários estão sem receber seus salários há três meses e ocuparam duas plantas
da fábrica, em Campinas e Hortolândia, para impedir a retirada das máquinas e a
tentativa de calote por parte da empresa.

Converse com os seus colegas e com a comunidade do entorno
da escola e ajude a construir essa campanha. Vamos mostrar nossa solidariedade
ativa de classe a essas metalúrgicas e metalúrgicos que, com sua luta, dão um
exemplo histórico de resistência contra a retirada de direitos e contra as
tentativas que buscam jogar todo o peso da crise econômica nas costas dos
trabalhadores!

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As doações
podem ser entregues através do representante da escola no dia 9 de março,
durante a reunião do Conselho de Representantes do SISMMAC. Vale todo tipo de
material escolar: cadernos (linguagem, matemática, desenho e caligrafia), lápis
grafite e lápis de cor, canetas, borracha, régua, apontador, folhas sulfite,
pasta com elástico, livros, gibis, dicionários, estojos, mochilas, entre
outros.

Essa campanha tem como objetivo permitir que essas crianças
possam continuar frequentando à escola regularmente. Nós sabemos o quanto a
permanência na escola é fundamental para o desenvolvimento da criança e o
quanto essa interrupção pode ser traumática e marcar toda a trajetória de vida
do estudante.

Toda solidariedade à ocupação da Mabe

Os trabalhadores da Mabe, empresa que fabrica as
geladeiras e fogões das marcas Dako/Continental, enfrentam uma dura batalha
contra o capital.

Há três meses sem receber os salários, as metalúrgicas e
metalúrgicos ocuparam as duas plantas da fábrica, em Campinas e em Hortolândia,
para evitar a retirada dos equipamentos e as demissões em massa.

Esses
trabalhadores e suas famílias têm enfrentado muitas dificuldades para pagar
contas de luz, de água e, até mesmo, para o as compras do mercado. Nesse início
de ano, há ainda outro fator: a compra do material escolar das crianças.

Depois de
ter decretado falência, a Mabe afirmou não ter dinheiro para pagar as rescisões
dos trabalhadores.
Centenas de
trabalhadores foram demitidos ao longo de 2015 e não receberam os direitos
trabalhistas após as demissões, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS) e o seguro desemprego. Até mesmo os trabalhadores vítimas de acidentes e
doenças provocados pelo próprio trabalho e que têm estabilidade garantida pela
Convenção de Trabalho sofreram com as demissões.

A ocupação
das plantas foi iniciada em 22 de dezembro de 2015.O Sindicato
dos Metalúrgicos de Campinas e a Intersindical constroem a ocupação realizada
pelos metalúrgicos da Mabe fortalecendo a mobilização e resistindo contra a
retirada de direitos imposta pelo capital.

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