Começou na terça-feira (2) a nova eleição para a direção do Sindicato
dos Trabalhadores
na Indústria de Calçados do
Município
de Franca.
O último processo eleitoral, realizado em novembro de 2014, foi anulado
pela justiça após a comprovação de fraudes cometidas pela atual direção do Sindicato, que é ligada à Força Sindical e as empresas da região. As irregularidades que vão desde o voto de
cabresto até a adulteração de cédulas.
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Para se manter à frente da entidade a qualquer custo, os pelegos que estão na direção da entidade desrespeitaram
a vontade dos trabalhadores e contrataram jagunços para fraudar as eleições de
2014. Mas os trabalhadores não aceitaram esse golpe e permaneceram firmes com a chapa de
oposição, apoiada pela Intersindical, para exigir a anulação desse processo e a realização
de novas eleições.
Graças a pressão dos trabalhadores, o Tribunal Regional do Trabalho comprovou
as irregularidades e determinou que dois representantes da justiça acompanhem o
novo processo eleitoral até a apuração, que acontece após o encerramento da
votação, na quinta-feira (4).
Reorganização das lutas
Para além da disputa pela direção do sindicato, a realização de novas eleições
é vista pelos trabalhadores como um passo necessário para pôr fim a entrega de
direitos e aos acordos rebaixados que tiveram início em outubro 2010, com a criação
do sindicato do município e a divisão da base sindical dos sapateiros da região de Franca.
O magistério de Curitiba acompanha e apoia a luta dos sapateiros de Franca desde 2012. O X Congresso do SISMMAC, realizado em outubro de 2012, reafirmou o apoio estrutural e político da categoria aos trabalhadores na luta para reconstituir seus legítimos instrumentos de luta.