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Servidores de Santos ocupam Paço Municipal em protesto contra ameaça de rombo na Previdência

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Os servidores municipais de Santos, no litoral de São Paulo, enfrentam nesta segunda-feira (14) um capítulo decisivo na luta contra a ameaça de rombo no seu Instituto de Previdência (IPREV). Está agendada para hoje a votação, em segunda discussão, do projeto que prevê diminuir para menos da metade o repasse da Prefeitura ao Instituto.

Para resistir a essa ameaça, um grupo formado por trabalhadores de base e diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos ocupa o Paço Municipal desde a tarde da última quinta-feira (10), quando a proposta foi aprovada em primeira discussão na Câmara de Vereadores.

O SISMMAC manifesta seu apoio e sua solidariedade ativa de classe à luta dos servidores de Santos!

Em Curitiba, enfrentamos um ataque semelhante. O prefeito Gustavo Fruet (PDT/PT) também quer reduzir em mais da metade o valor do aporte mensal destinado ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC). No início de 2015, também testemunhamos o exemplo mais alarmante desse tipo de ataque, com o rombo inconstitucional promovido pelo governador Beto Richa na previdência dos servidores estaduais do Paraná.

O que está por trás dessas propostas é a tentativa de transferir para os trabalhadores o ônus da crise econômica que foi criada por empresários e governantes. Diante da crise, governos de diferentes esferas tentam colocar as mãos no dinheiro da previdência dos servidores. Preferem colocar em risco a aposentadoria de milhares de trabalhadores do que rever contratos superfaturados ou diminuir regalias de cargos comissionados.

É só com mobilização e união do conjunto dos trabalhadores que poderemos enfrentar esses ataques! Na nossa aposentadoria, NÃO!

Entenda o ataque à previdência dos servidores de Santos
O projeto foi enviado à Câmara pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), sem qualquer negociação prévia com os trabalhadores. Pela proposta, o aporte cai de 6% para 2%, colocando em risco o direito à aposentadoria dos trabalhadores. O repasse mensal feito pela administração municipal passaria de R$ 2,4 milhões para cerca de R$ 800 mil.

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