• Home
  • »
  • Geral
  • »
  • Após São Paulo, secundaristas de Goiás ocupam escolas na luta por uma educação pública de qualidade

Após São Paulo, secundaristas de Goiás ocupam escolas na luta por uma educação pública de qualidade

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20151210_ocupa

No fim desse ano, os estudantes secundaristas têm nos mostrado muita força e firmeza para resistir aos ataques que os governos estaduais têm imposto à sua educação. Após as ocupações de escolas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, os secundaristas de Goiás e Espírito Santo ocupam unidades escolares nessa semana.

São Paulo

Os secundaristas do estado de São Paulo continuam em luta pela revogação do decreto que fecha 94 escolas. Os estudantes também reivindicam punição aos policiais que agrediram os que lutavam e de que não haverá represálias para alunos, pais, professores e apoiadores dessa mobilização.

No início de novembro, os alunos se organizaram e começaram a ocupar escolas na luta contra o fechamento das unidades. Em menos de um mês, mais de 200 escolas foram ocupadas, mesmo com a pressão dos diretores e a repressão policial. Com a falta de resposta do governo, os estudantes foram para as ruas. Nesses atos, a violência do braço armado do Estado aumentou e muitos estudantes, inclusive menores de idade, foram presos e agredidos.

O fechamento das escolas paulistas é tratado como uma “reorganização escolar”. Porém, essa proposta do governo Alckmin tem por único objetivo entregar para as empresas privadas os espaços das escolas públicas e impor uma política educacional voltada para os interesses do capital.

Mesmo com toda a truculência da Polícia Militar, os secundaristas continuam em luta e mobilizados, com atos de rua com mais de dez mil pessoas!

Goiás

Nessa semana, os estudantes de Goiás começaram a ocupar as escolas contra a terceirização da gestão das unidades! O projeto do governo Marconi Perillo (PSDB) é criar organizações sociais (OSs) para gerir mais de 200 escolas do estado. Essa medida, além de atacar o caráter público da educação, também afeta estudantes e professores.

Com as OSs, as condições de trabalho dos professores serão ainda mais precárias, implementando de vez a lógica de produtividade e permitindo que as contratações sejam feitar por CLT e não mais por concursos. Além disso, a quantidade de alunos por sala aumenta e o investimento para cada estudante diminui. Os secundaristas também apontam a cobrança de mensalidade e o remanejamento de alunos com dificuldade de aprendizado para outras unidades como outros problemas dessa proposta. Os estudantes já ocupam três escolas em Goiás.

Minas Gerais

No fim de novembro, estudantes do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) ocuparam o saguão da escola para que a unidade seja reformada e também em apoio a luta dos secundaristas de São Paulo.

Espírito Santo

Estudantes secundaristas do Espírito Santo também ocuparam uma unidade educacional nessa semana. Os alunos estão mobilizados contra o desmonte do ensino médio técnico na Escola Estadual Conde de Linhares, em Colatina.
 

Posts Relacionados