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Metalúrgicos de Cubatão, na região de Santos, protestam contra ameaça de 8 mil demissões

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Na última quinta-feira (10), os trabalhadores na Usiminas protestaram contra o anúncio de 8 mil demissões na planta de Cubatão, na região de Santos (SP). Os trabalhadores colocaram a revolta em movimento e junto com o sindicato e a Intersindical atrasaram a entrada dos turnos da manhã e da tarde.

A Usiminas mais uma vez tentou impedir a livre manifestação dos trabalhadores, desviando os ônibus para outras portarias. Também chamou novamente a Polícia Militar com sua Tropa de Choque para tentar colocar os trabalhadores na marra para dentro da Usina, mas não conseguiram impedir a manifestação.

Além de atrasarem a produção, os trabalhadores também decidiram por unanimidade pelo estado de greve para enfrentar as demissões, os ataques aos salários e direitos. A assembleia reuniu os metalúrgicos efetivos na Usiminas e os trabalhadores nas empresas contratadas.

O magistério municipal de Curitiba está junto nessa luta contra as demissões e a retirada de direitos. No XI Congresso do SISMMAC, as professoras e professores aprovaram uma moção de apoio à luta dos trabalhadores da Usiminas de Cubatão.

Recentemente, os metalúrgicos na região de Santos deram exemplo de combatividade para todo o país ao rejeitar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que propõe reduzir até 30% dos salários para proteger os lucros dos empresários. É esse mesmo exemplo de garra que dão agora na luta contra as demissões!

Demissões na Usiminas de Cubatão
A Usiminas anunciou, no final de outubro, que pretende suspender ‘temporariamente’ as atividades primárias de Cubatão, o que levaria a demissão de 8 mil trabalhadores. A direção da empresa disse que seu projeto é reorganizar sua produção para aumentar ainda mais sua competividade. Em Brasília, o presidente da Usiminas afirmou que para isso “é preciso sacrificar uma parte, para manter o todo” o que significa sacrificar empregos, direitos e salários para aumentar sua lucratividade.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santos com a Intersindical – Instrumento de Luta e de Organização da Classe Trabalhadora não arredou o pé da luta junto com os trabalhadores. A aprovação do estado de greve é mais um passo importante na mobilização contra as demissões.

Trabalhadores também lutam contra a retirada de direitos na planta da Usiminas de Ipatinga
Em Ipatinga, no interior de Minas Gerais, os trabalhadores também protestam contra os ataques da Usiminas. Os metalúrgicos juntos com o Sindicato decidiram pelo estado de greve contra o ataque da empresa, que se recusa a pagar o que deve aos trabalhadores e aumentou seu ataque ao propor 0% de reajuste salarial.

A luta se amplia contra o ataque dos patrões que, para aumentar ainda mais seus lucros, atacam os trabalhadores com demissões em massa, arrocho nos salários e diminuição dos direitos.

Firmes na luta por nenhum direito a menos e para avançar nas conquistas.

Fonte: Com informações da Intersindical – Instrumento de Luta  e Organização da Classe Trabalhadora

 

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